Caminhoneiros dizem que greve “é o mais provável” diante dos novos reajustes nos combustíveis

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Após a Petrobras anunciar um novo reajuste na gasolina e no diesel, que passa a vigorar a partir deste sábado (18), o líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, um dos articuladores da paralisação de 2018, disse nesta sexta-feira (17), que uma greve da categoria no país “é o mais provável” diante do novo aumento no preço dos combustíveis.

Ele afirmou que a luta da categoria é pela mudança na política de preços da Petrobrás. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar”, afirmou, em nota. “Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro”.

Após 39 dias do último reajuste, em 10 de maio, a Petrobrás anunciou nesta sexta-feira (17), novos reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel, valendo a partir de amanhã.

Landim também criticou o governo Jair Bolsonaro por não ter “dado início a mudanças estruturantes na empresa”.

“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. E hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel”, disse, em referência a Paulo Guedes, titular da Economia.

“Bolsonaro precisa entender que ficar dando ‘xilique’ não vai resolver o problema”, declarou Landim.

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