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Imprensa nacional afirma que RC pode romper com Dilma; governador nega

O portal de notícias Congresso em Foco divulgou nesta quarta-feira (6) a notícia de que o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), pode vir a romper com a presidente Dilma Rousseff (PT).

Mesmo após liderar um movimento de governadores contra a saída da presidente, o Congresso em Foco afirma que a atual crise de combustível que atinge o estado poderia vir a ser o motivo do rompimento. O chefe do Executivo estadual entrou em contato esta semana com o ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e em tom firme posicionou-se contra a transferência do envio de combustíveis pela Petrobras do Porto de Cabedelo, na Paraíba, para o porto de Suape, em Pernambuco.

Já em entrevista em emissora da Capital Paraibana também nesta quarta-feira, o governador Ricardo Coutinho negou a possibilidade de rompimento com a petista. “Agir assim seria intempestivo e irresponsável da minha parte, não sou criança. Expressei apenas que isso era fogo amigo e que a Petrobras não pode ser estritamente tecnicista ao remanejar a empresa e deixar de atender a população”, esclareceu.

O governador da Paraíba ressaltou que ainda este mês deve reunir-se com o presidente da Petrobras ou até mesmo com a presidente para que juntos possam buscar soluções para a crise do combustível no estado. “Ainda em janeiro, devo ter uma reunião com o presidente da Petrobras e, se for necessário, com a Dilma. Devemos ajuizar uma ação para garantir os direitos do estado e do porto de Cabedelo em receber o combustível. Não somos os causadores desse prejuízo, somos os prejudicados e espero que o bom senso prevaleça”, afirmou.

Confira a matéria do Congresso em Foco na íntegra:

Líder do movimento dos governadores contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), ameaçou romper com o Palácio do Planalto. O recado foi passado nesta quarta-feira (6) em telefonema ao ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. O motivo é a transferência do envio de combustíveis pela Petrobras diretamente ao Porto de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, para o porto de Suape, em Pernambuco. A conversa foi dura. “Sou aliado de primeira hora da presidente, mas não sou subserviente. Não aceito este tipo de tratamento”, avisou Coutinho.

A Paraíba necessita de pelo menos 60 toneladas de derivados de petróleo por mês para o abastecimento da capital e do interior. Mas em dezembro só chegou metade. Já há postos fechados na capital por falta de gasolina, etanol e diesel. No interior do estado o litro da gasolina chega a ser vendido por R$ 10 no mercado negro. Nesta quarta-feira o governador despachou a presidente da Companhia Docas do Estado, Gilmara Timóteo, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilber Jácome, para uma audiência com a diretoria da Petrobras no Rio de Janeiro para tentar evitar que os combustíveis da Paraíba cheguem pelo porto de Pernambuco. De Suape, os combustíveis seriam levados para o Pessoa por 200 caminhões tanque. Coutinho também pressiona a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para suspender a transferência.

Segundo a assessoria do governo da Paraíba, no ano passado a Petrobras tentou transferir a chegada dos derivados de petróleo de Cabedelo para Suape, mas a mudança não se concretizou por pressão de Coutinho. Agora, o governador foi informado pela companhia que novamente a estatal quer fazer a mudança este ano. O governador também está irritado com o atraso na chegada de repasses de dinheiro do governo federal para as campanhas de combate ao mosquito aedes egypti que transmite o vírus da dengue, chikungunya e zica.

Fonte: PB Agora

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