México é o país mais perigoso para jornalistas; Brasil aparece em 4°

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Por Agência EFE

 

Romário da Silva Barros, jornalista morto a tiros em Maricá, no Rio de Janeiro, no dia 18 de junho — Foto: Reprodução / Facebook / RomarioBarrosOficialRomário da Silva Barros, jornalista morto a tiros em Maricá, no Rio de Janeiro, no dia 18 de junho — Foto: Reprodução / Facebook / RomarioBarrosOficial

Romário da Silva Barros, jornalista morto a tiros em Maricá, no Rio de Janeiro, no dia 18 de junho — Foto: Reprodução / Facebook / RomarioBarrosOficial

México e Afeganistão, os países onde mais jornalistas foram assassinados em 2018, se mantiveram como os lugares mais perigosos para o exercício desta profissão na primeira metade de 2019.

O Brasil aparece no quarto lugar, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira pela ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC).

O documento mostra que nove jornalistas foram assassinados neste ano no México, enquanto seis foram vítimas de homicídio no Afeganistão.

Esses dois países concentram quase um terço dos 38 jornalistas assassinados no mundo na primeira metade deste ano, número que, no entanto, representa uma queda de 42% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a PEC.

Grupos criminosos no México e terroristas no Afeganistão

As principais razões que fazem com que estes dois países sigam sendo os mais perigosos para exercer a profissão têm a ver “com os grupos terroristas no Afeganistão e os grupos criminosos no México”, segundo a organização.

O Paquistão, com quatro vítimas mortais, ocupou o terceiro lugar em assassinatos de jornalistas, seguido de Brasil e Colômbia, com dois em cada país.

A América Latina foi a região com mais assassinatos de repórteres, com 15 no total (os mencionados no México, Colômbia e Brasil, além de um em Honduras e outro no Haiti).

Com relação ao Oriente Médio, a PEC comentou que esta região registrou uma certa melhora na segurança dos trabalhadores de imprensa devido, “entre outras razões, à diminuição do conflito na Síria e no Iraque”.

“A comunidade internacional deve estabelecer um mecanismo independente que possa combater a impunidade quando as instituições nacionais não forem eficientes e nem suficientes para preencher os vazios na prevenção, proteção e processo”, afirmou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.

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