m entrevista concedida à imprensa nesse domingo (16), o governador João Azevêdo (PSB) se eximiu da acusação de Ricardo Coutinho de não tê-lo deixado disputar uma vaga no Senado Federal nessas últimas eleições, sob a alegação de que ele era a força maior para elegê-lo sucessor, como acabou acontecendo.
“Esse pecado eu não levo comigo. Quem é do governo sabe muito bem a quantidade de vezes que eu disse claramente, que ele deveria ser candidato. Se hoje, ele está dizendo isso, eu confesso não entender os motivos”, disse.
Conforme o governador, o importante é que vários secretários que participaram do processo eleitoral conhecem bem essa história de que ele dizia para Ricardo Coutinho disputar uma vaga no Senado Federal.
“Até porque eu achava e fazia a avaliação que eu e ele no meio do mundo, rodando esse Estado poderia ser até mais fácil para uma vitória, mas não aconteceu. Ele decidiu não disputar e os motivos, ele, evidentemente, é quem deve explicar”, destacou.
A entrevista foi por ocasião da abertura da 52ª edição da Expofeira Paraíba Agronegócio no início da noite desse domingo (15), no Parque de Exposição Henrique Vieira de Melo, em João Pessoa, onde o governador esteve acompanhando de diversas lideranças políticas, entre eles o deputado federal Efraim Filho e Efraim Morais, ambos do Partido dos Democratas.
Ainda durante a entrevista, o governador externou novamente a sua decepção em relação ao que tudo aconteceu e vem acontecendo com a crise no PSB, com a destituição do presidente do partido, Edvaldo Rosas, e o golpe que foi dado nos militantes.
“Alguém de bom senso imagina que foi pelo fato de eu ter nomeado Edvaldo Rosas secretário, que gerou essa crise? Venhamos e convenhamos. Se alguém realmente acredita nisso, acredita em Papai Noel”, ironizou.
Para ele, as coisas de partidos se resolvem dentro do partido, e quem criou o problema que o resolva dentro do partido, e quem efetivamente provocou uma ação antidemocrática dentro do PSB e que deu um golpe, que explique a população por que que fez isso, esbravejou João Azevêdo.