Após protestos, Bolsonaro cancela ida a universidade em São Paulo

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O presidente Jair Bolsonaro visitaria a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira

ostado em 27/03/2019 12:05 / atualizado em 27/03/2019 12:37

Protesto contra a visita de Bolsonaro pela manhã(foto: Twitter/Reprodução)
Protesto contra a visita de Bolsonaro pela manhã(foto: Twitter/Reprodução)

A previsão de uma visita do presidente Jair Bolsonaro à Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, marcada para a tarde desta quarta-feira (27/3), dividiu os alunos e provocou protestos na instituição de ensino. Novas manifestações — contra e a favor do mandatário — foram programadas também para o período da tarde. O presidente, no entanto, cancelou o compromisso.

No começo do dia, a mobilização foi de estudantes contrários a Bolsonaro, que se reuniram em frente à instituição, na Rua Maria Antônia — local marcado por um conflito estudantil durante a ditadura militar (leia mais abaixo). O ato está previsto para durar até a noite (veja vídeos abaixo). 

Após os protestos, foi dito que a visita poderia ser cancelada. Ao Correio, no entanto, a assessoria da Presidência afirmou que a visita estva mantida e que não constava na agenda oficial por ter “caráter privado”. Cerca de uma hora depois, porém, o cancelamento foi confirmado pela assessoria.

Grafeno

Em 18 de março, Bolsonaro informou sobre a visita que faria à universidade pelo Twitter. “Nos próximos dias, estaremos na Universidade Mackenzie – SP, referência na pesquisa de grafeno no Brasil, juntamente com o Ministro de Ciência e Tecnologia”, escreveu no microblog.

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Caso o presidente realmente compareça à instiuição deve ser alvo de novos protestos, embora alguns estudantes tenham iniciado a organização de um ato favorável a Bolsonaro.

Nas redes sociais, um grupo em oposição ao presidente marcou três atos de repúdio, pelos turnos da manhã, tarde e noite. No evento, os alunos dizem que devem “exercer nosso papel por meio da livre manifestação e reivindicação de direitos, que estão sendo colocado em xeque pelas medidas do governo vigente”. Até a última atualização desta matéria, 1,6 mil pessoas haviam confirmado presença e outros 3,8 mil estavam interessados. 

 

Por outro lado, uma ala pró-Bolsonaro marcou um ato para as 13h na Rua da Consolação, também em frente à universidade. “Convidamos todos a participarem de um ato ordeiro e pacífico em apoio e recepção de nosso Presidente em sua visita ao MackGraphe com o Ministro Marcos Pontes”, diz o texto. Para esta manifestação havia 331 confirmados e mais de 900 interessados.

 

Vídeo incorporado

Vinicius Rocha@_ViniciusR

Perdeu o decreto de sigilo de informação, perdeu a imposição de vinculação orçamentária, vai perder a liberação de visto e quem sabe a reforma da previdência. Perdeu a Mackenzie em SP, facultadas privada comunista, rsrsr! E não termina o primeiro ano de governo, aposto!

Veja outros Tweets de Vinicius Rocha

 

Márcia Jones 🇧🇷🇧🇷@mmajones

@hernandesdlopes@marcofeliciano@PastorLiomar
O Mackenzie se perdeu na onda de Doutrinação socialista.
Protesto contra Bolsonaro, hoje, DENTRO da Escola. Cadê a Escola sem Partido.

64 pessoas estão falando sobre isso

Vídeo incorporado

Carina Vitral

@carinavitral

Que coisa mais linda ver os estudantes da universidade Mackenzie organizados em resistência e protesto a visita do Jair Bolsonaro. Juventude que luta!

428 pessoas estão falando sobre isso

 

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UNE

@uneoficial

SOU MACKENZIESTA E NÃO COMEMORO O GOLPE DE 64!
Fotos da recepção de Bolsonaro no Mackenzie, em São Paulo.

144 pessoas estão falando sobre isso

 

Rua Maria Antônia

A Rua Maria Antônia, localizada em frente à Universidade Mackenzie, foi palco de uma batalha entre estudantes durante a ditadura a militar. À época, houve um confronto entre alunos que eram contrários ao regime e aqueles que defendiam os militares. As manifestações desta quarta-feira ocorrem dias após Bolsonaro estimular a celebração do golpe militar de 1964 em quartéis.

fonte correio braziliense

 

 

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