Coronel dos Bombeiros é preso em flagrante em operação contra fraudes na emissão de laudos

0
364

Por G1 PB

 


Mandado foi cumprido na praia do Poço, em Cabedelo — Foto: Antônio Vieira/TV Cabo BrancoMandado foi cumprido na praia do Poço, em Cabedelo — Foto: Antônio Vieira/TV Cabo Branco

Mandado foi cumprido na praia do Poço, em Cabedelo — Foto: Antônio Vieira/TV Cabo Branco

Uma operação do Ministério Púbico da Paraíba (MPPB) cumpre, na manhã desta sexta-feira (23), na Grande João Pessoa, mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de corrupção na emissão de laudos pelo Corpo de Bombeiros. Os mandados têm como o engenheiro civil Diego da Silva Castro e o coronel José Carlos de Souza Nóbrega, preso em flagrante por posse de arma sem o devido registro. Os valores adquiridos no esquema variam de R$ 100 a R$ 20 mil.

De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, até o presente momento não há informações mais aprofundadas sobre o assunto e o órgão está analisando a situação. O advogado do coronel, Cláudio Meneses, informou que José Carlos deve pagar fiança e ser liberado.

Os mandados foram cumpridos nos bairros do Altiplano e Bancários, em João Pessoa, e na praia do Poço, em Cabedelo. A prisão do coronel aconteceu na sua residência, em Cabedelo. Ele foi conduzido para a sede do Grupo do Operações Especiais (GOE) por estar com um revólver calibre 38 sem o registro.

A operação Back Fire, executada pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público da Paraíba (Ncap), também cumpre quebra de sigilo dos dados telemáticos dos investigados. A ação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco).

De acordo com o MPPB, o coronel seria responsável por um esquema de propina para liberação de alvará do Corpo de Bombeiros nos projetos de segurança contra incêndio e pânico na Diretoria de Atividades Técnicas (DAT). O esquema era executado juntamente com o engenheiro civil, que seria um intermediária para suposta correção de projetos mediante pagamento.

Conforme o Ncap, o engenheiro civil confeccionou, no período de 2013 a 2018, 230 projetos de combate a incêndio. O MP estranhou o excesso no número de projetos e constatou que na conta bancária do coronel foram realizados depósitos por pessoas físicas e jurídicas ligadas ao ramo da construção civil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui