O Câmpus II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) poderá ofertar ainda este ano o Curso Técnico em Agroindústria. Para tratar de assuntos relacionados ao curso, o reitor Rangel Junior se reuniu com o diretor do Centro de Ciências Agrárias Ambientais (CCAA), professor Suenildo Oliveira, e com o professor Messias Firmino, diretor da Escola Agrícola Assis Chateaubriand (EAAC). Ele recebeu algumas demandas do Câmpus, especialmente a necessidade de realização de um concurso para professor e técnicos administrativos, que tornaria possível a abertura das duas primeiras turmas do curso técnico. Para o curso entrar em funcionamento, é necessária a contratação de nove professores e 10 técnicos.
“Começamos a fazer um planejamento, visando a abertura do Curso Técnico em Agroindústria, e estamos trabalhando no sentido de buscar as condições que permitam atender o pleito”, disse o reitor. Dentro das possibilidades, a Reitoria vai realizar o concurso ou fazer a contratação de professor substituto, para que o curso possa entrar em funcionamento já no semestre 2016/1.
O curso Técnico em Agroindústria vai funcionar Câmpus de Lagoa Seca, vinculado à Escola Agrícola Assis Chateaubriand. De acordo com o professor Messias Firmino, o Câmpus já apresenta a estrutura adequada para o funcionamento do curso, com laboratórios, recursos humanos e equipamentos. O Complexo Agroindustrial construído no CCAA oferecerá todo o suporte para as aulas práticas. Messias Firmino relembrou que a Unidade Agroindustrial, já vem sendo utilizado de forma parcial, mas necessitava da aprovação do curso para o funcionamento de maneira integral.
Segundo ele, a pretensão é que o curso oferte inicialmente 100 vagas. Ou seja, começaria com duas turmas, sendo uma pela manhã e outra à tarde. A carga é de 1.400 horas/aula e dois anos de duração. Poderão ser matriculados no curso, os estudantes que concluírem pelo menos o Ensino Fundamental. No entanto, eles só terão direito a receber o Título de Técnico, quando concluírem os três anos exigidos no Ensino Médio.
Outras demandas
Durante a reunião, o reitor Rangel Junior também tratou de outras necessidades do Câmpus II, a exemplo das questões relacionadas ao redimensionamento da segurança do CCAA, a construção de um poço artesiano, além de algumas melhorias estruturais no prédio, como a estruturação de forros para as salas de aula. Em relação à segurança, o reitor propôs o redimensionamento do modelo de segurança, combinando a segurança armada, a segurança orgânica (vigilância do quadro e os recém contratados) e a segurança eletrônica. O modelo proposto é o mesmo adotado no Câmpus de Campina Grande. Com relação ao poço artesiano, o reitor se comprometeu em interceder junto a Secretaria de Infraestrutura do Estado, a perfuração do poço.
Fonte: Ascom