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Desde o início de outubro, a Faixa 1 do Desenrola renegocia dívidas de até R$ 5 mil (Foto: Macello Casal Jr./Agência Brasil) A partir desta segunda-feira (20), o Programa Desenrola Brasil entra numa nova fase. A Faixa 1 do programa, destinada à renegociação a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), passará a renegociar dívidas de até R$ 20 mil. Débitos de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos valores, poderão ser refinanciadas até 30 de dezembro. Após esse prazo, os descontos serão mantidos, mas a dívida só poderá ser quitada à vista. A Faixa 1 abrange dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista. Desde o início de outubro, a Faixa 1 do Desenrola renegocia dívidas de até R$ 5 mil na plataforma desenvolvida pela B3, no site www.desenrola.gov.br. A portaria que regulamenta o programa definiu que, se após os 40 primeiros dias, sobrassem recursos no Fundo Garantidor de Operações (FGO), fundo do Tesouro Nacional que cobre eventuais calotes de quem aderir à renegociação, o refinanciamento seria ampliado para débitos de até R$ 20 mil. Para acessar a plataforma de renegociação, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Em seguida, o devedor terá de escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento. A página vai listar as dívidas por ordem de desconto, do maior para o menor. Na etapa de leilões, 654 empresas apresentaram as propostas, com o desconto médio ficando em 83% do valor original da dívida. No entanto, em alguns casos, o abatimento superou esse valor, dependendo da atividade econômica, chegando a 99% em alguns setores. O consumidor poderá parcelar o débito em até 60 meses, pagando juros de 1,99% ao mês. Mutirão Na quarta-feira (22), o governo federal promove o “Dia D – Mutirão Desenrola”, ação em parceria com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores para fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa. Os bancos vão aumentar os horários de atendimento de parte de suas agências no dia 22, de acordo com as próprias políticas internas. Um dia antes, na terça-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúnem em uma live para abordar os avanços e o propósito do mutirão, assim como para propagar e impulsionar as ações previstas para o Dia D do Desenrola. Primeira etapa O Desenrola abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Aberta em julho, a primeira etapa do Desenrola, destinada à Faixa 2, renegociou R$ 15,8 bilhões de 2,22 milhões de contratos em pouco mais de dois meses, até o fim de setembro. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso equivale a 1,79 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida. Além disso, 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário. A desnegativação dos nomes para dívidas nessa faixa de valor era condição necessária para os bancos aderirem ao Desenrola. Diferentemente da segunda fase, a primeira etapa renegocia apenas débitos com instituições financeiras. Podem participar correntistas que ganhem até R$ 20 mil por mês e tenham dívidas de qualquer valor, o que permite a renegociação de débitos como financiamentos de veículos e de imóveis. As renegociações para a Faixa 2 devem ser pedidas nos canais de atendimento da instituição financeira, como aplicativo, sites e pontos físicos de atendimento.

Milei venceu primárias e era tido como favorito, mas havia ficado em 2º lugar no primeiro turno. (Foto: Reprodução/Vídeo)

 

O ultraliberal Javier Milei (Libertad Avanza), economista e deputado, venceu o segundo turno eleitoral para presidente da Argentina, disputado neste domingo (19/11). Milei competia pelo cargo com o candidato peronista Sergio Massa (Unión por la Patria).

O opositor de Milei, o ministro da Economia Sergio Massa, reconheceu a derrota antes mesmo dos resultados oficiais saírem. “Já falei com Milei, que é o presidente que a maioria elegeu”, disse.

No primeiro turno, a diferença entre eles havia sido apertada e nem as pesquisas eleitorais conseguiam medir quem chegaria na frente, já que algumas davam empate técnico.

Milei, de 53 anos, venceu as primárias e era tido como favorito, mas havia ficado em segundo lugar no primeiro turno. Ele é figura polêmica na Argentina e mundo afora por promessas de cortar relações com países que julga “comunistas”, como China e Brasil, além de romper com o Mercosul e “dinamitar”, ou seja, fechar o Banco Central.

O ultraliberal revelou admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em troca, Bolsonaro fez postagens de apoio ao candidato e confirmou ida à posse caso Milei ganhasse as eleições.

No Brasil, os partidos de esquerda, incluindo o PT, se manifestaram a favor de Massa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou citar nomes e pediu por um líder “que goste de democracia, que respeite as instituições, goste do Mercosul, da América do Sul e que pense na criação de um bloco importante”.

A fala de Lula ocorreu após Milei taxar o presidente brasileiro de “corrupto e comunista”, além de alegar que não se encontraria com o petista.

Além de Bolsonaro, Milei recebeu uma carta de apoio assinada por ex-presidentes da Argentina, México, Colômbia, Espanha, Bolívia, Chile e Porto Rico. Também era signatário Mario Vargas Llosa, político e escritor ganhador do Nobel da Literatura.

Patricia Bullrich, que representou a direita no primeiro turno e acabou como terceira colocada, endossou a candidatura de Milei.

 

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