Maia nega relatoria na comissão do Orçamento ao PP, e partido reage na disputa da Câmara

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante entrevista neste mês — Foto: Flavio Corvello/Futura Press/Estadão ConteúdoO presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante entrevista neste mês — Foto: Flavio Corvello/Futura Press/Estadão Conteúdo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante entrevista neste mês — Foto: Flavio Corvello/Futura Press/Estadão Conteúdo

Nos últimos dias, o PPpressionou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que ele desfizesse o acordo com o PSDpela relatoria da comissão de Orçamento, em troca de apoio para a sua reeleição.

No entanto, Maia comunicou aos caciques do PP que vai manter o acordo com o partido de Gilberto Kassab, que fechou apoio a ele antes.

O relator do Orçamento é quem, no fim, organiza como serão alocadas todas as despesas do orçamento. É quem dá a palavra final: por isso, o poder é imenso. O responsável pelo posto é procurado por todo mundo, tanto com interesses legítimos quanto ilegítimos.

Candidatura própria

Sem a relatoria da comissão de orçamento, o PP reagiu e vai lançar candidato para disputar com Maia. Artur Lira (AL), ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha – atualmente preso – vai lançar sua candidatura e tem por objetivo arrastar outros partidos do centrão, como parte do MDB.

O PP ainda conta com outro candidato, mas avulso: o ex-ministro da Saúde Ricardo Barros, que confirmou a informação ao blog.

Ricardo Barros também confirmou ao blog que a articulação do PP envolvia a relatoria da comissão de orçamento. E disse que sua candidatura é avulsa: “atendi bem no ministério bem a todos indistintamente, e estou tendo boas adesões”.

Sobre as negociações, Maia diz que já fez acordo e não vai mudar sua palavra.

Comemora, por outro lado, o apoio do PDT – que descartou uma aliança de oposição com a esquerda para declarar apoio ao presidente da Casa. Em troca, pode ficar com uma vaga na Mesa Diretora.

O apoio do PDT, no fundo, reflete que a mágoa do partido com PT e PSB ainda não passou: durante a eleição presidencial, os dois partidos isolaram o então candidato Ciro Gomes após uma articulação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da cadeia.

A dobradinha deixou Ciro Gomes sem tempo de TV e obrigado a lançar uma chapa puro sangue, ou seja, com uma vice também do PDT.

fonte g1

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