Psicóloga alerta para os cuidados com a saúde mental

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Psicóloga alerta para os cuidados com a saúde mental

Janeiro Branco: Especialista alerta para os cuidados com a saúde mental

Psicóloga destaca que a saúde mental está ligada a todo o corpo

O Janeiro Branco é uma campanha de conscientização, no estilo Outubro Rosa e Novembro Azul, que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade quanto aos cuidados com a saúde mental e emocional. Quando se fala em cuidar da saúde, a maioria das pessoas relacionam esses cuidados a parte física, e deixam de lado a parte mental e emocional.

Para Clara Fernandes, coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande, é importante manter cuidados com a saúde mental, para ter relações pessoais e profissionais saudáveis. A especialista alerta que a principal mensagem do Janeiro Branco é conscientizar as pessoas da necessidade urgente de cuidar da saúde mental, por entender que, sem ela, as outras áreas da vida não funcionam. “Uma sociedade adoecida mentalmente não produz, não vive em harmonia e não consegue exercer a sua cidadania. Ela é fundamental para a nossa existência”, sublinhou.

Clara destaca que, devido a pandemia da Covid-19, “cresceram o número de casos de pessoas que desenvolveram algum transtorno psicológico, em virtude, especialmente, do isolamento social e da morte de pessoas próximas”. “Um outro fator é que o ser humano é um ser sociável, então ele necessita se comunicar e se relacionar, e o isolamento permitiu isso apenas por meio da tecnologia, o qual não substituí o contato presencial”, destaca.

“Tanto essa necessidade de comunicação social como a rotina das pessoas foram afetadas. Afinal, quebrar uma rotina de trabalho não é algo fácil, e muitas pessoas não souberam lidar com isso “, acrescentou.

DICAS

A especialista também orienta as pessoas que têm um familiar ou um amigo que está com depressão. “As pessoas não têm a obrigação de ter o conhecimento de um ​psicólogo, mas eu diria que é importante ouvir, sem comparar o sofrimento daquela pessoa com o de outra, dizendo que outra pessoa sofre mais do que ela. Às vezes, a pessoa só precisa ser ouvida. É ouvir e compreender aquela dor. Procure fazer uma escuta empática, que não é fácil, mas é possível”, recomendou.

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