Laudiceia ainda conta que, mesmo imobilizado, o humorista atuou como diretor do primeiro show do filho
O talento de Shaolin era reconhecido pelo público e colegas de trabalho. Mas em 2011, um grave acidente de carro colocou um ponto final em sua carreria promissora. Após quase cinco anos lutando pela vida em uma cama, uma infecção respiratória agravou o quadro de saúde do humorista e ele não resistiu. Shaolin faleceu na última quinta-feira (14) em Campina Grande, na Paraíba.
Ao programa “Domingo Espetacular”, da Rede Record, de domingo (17), a viúva de Shaolin, Laudiceia, revelou os últimos momentos ao lado do marido. Ela conta que, na véspera da morte, o comediante foi internado com uma febre persistente e no leito do hospital, Shaolin a tranquilizava apenas com o olhar. “O tempo todo, nos olhos dele, era como se ele estivesse dizendo: ‘Tenha calma que está tudo bem, eu não estou sofrendo, eu não estou triste, eu não estou com medo’.”
Emocinada, Laudiceia define o marido como “a melhor pessoa que eu já conheceu”. “Ele me deu o prazer de ter uma família linda. Os 21 anos não foram só flores. Mas foram os melhores.”
Laudiceia ainda revela que, mesmo imobilizado, Shaolin atuou como diretor do primeiro show do filho, que seguiu os passos do pai como humorista. “O Lucas lia o texto, contava piada e, quando não era boa, ele fechada os olhos. Quando era boa ele dava risada. E ele estava feliz vendo que Lucas escolheu um trabalho que ele havia escolhido há 20 anos.”
Para ela, a partida do humorista foi apenas física e as lições que aprendeu com ele a acompanharão durante toda a vida. “Ele é um grande companheiro meu. Ele é um grande amigo. Eu digo que ele é porque nunca deixa de ser, né? Não o vejo fisicamente, mas eu sinto. É a pessoa que me ensinou que, em qualquer situação, por qualquer que seja o motivo, sorria!”.
Laudiceia e Shaolin viveram juntos por 21 anos e tiveram dois filhos, Gabriela e Lucas
Fonte: IG
