O ano promete ser de mais trabalho na capital paraibana. Isso porque o número de feriadões em 2016 caiu quase pela metade em comparação ao ano passado. Além do fim de semana prolongado que começa nesta sexta-feira (1º), os pessoenses só terão outras três oportunidades de esticar o fim de semana. Em 2015 foram seis.
A segunda folga prolongada acontece nos dias 25, 26 e 27 de março, quando será celebrada a Paixão de Cristo, Sábado de Aleluia e Páscoa. Depois disso, feriadão só em agosto. O dia 5, aniversário da cidade, cai numa sexta-feira. Junho terá o último feriadão do ano. Data bastante comemorada no Nordeste, o dia de São João, 24, será também numa sexta-feira.
Além desses fins de semanas prolongados, 2016 reserva também a possibilidade de pelo menos seis ‘imprensados’. Dias extras de folga são prováveis no Carnaval, após os feriados de Tiradentes, Corpus Christi e Nossa Senhora da Conceição e no dia anterior à Proclamação da República e ao feriado de alusão à morte do ex-presidente João Pessoa, celebrado em 26 de julho.
O ano tem ainda três feriados em quartas-feiras e três em fins de semana.
Comércio
De acordo com o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Nivaldo Vilar, os feriados exercem impacto negativo na economia, pois diminuem o movimento em lojas de rua e reduzem o faturamento do comércio. “Os estabelecimentos que funcionam em shoppings, por outro lado, acabam se favorecendo nessas situações, pois dificilmente fecham as portas”, pondera.
Ainda conforme Nivaldo Vilar, apesar de a projeção do comércio para 2016 não ser boa, o setor deve lucrar mais este ano do que em 2015. “Com relação aos feriados, esperamos que os resultados no comércio sejam melhores. Em 2015 tivemos muitos feriadões e isso atrapalha consideravelmente o desempenho do setor”, diz.
O vice-presidente da CDL contrapõe, porém, que o momento de recessão enfrentado pelo país deve interferir no comércio. “2016 está se desenhando um ano complicado, não esperamos que seja um ano bom. Essa instabilidade política e econômica do Brasil deve fazer com que muita gente não queira fazer investimentos e tenha mais cautela na hora de fazer compras”, avalia.
Nivaldo Vilar lembra ainda que os estabelecimentos podem abrir as portas em feriados, desde que paguem um dia extra e conceda uma folga a cada funcionário.
Fonte: Portal Correio