Banco do Brasil tem lucro de R$ 4,2 bilhões no 2º trimestre, alta de 34%

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Por G1

 


Homem caminha em frente a uma agência do Banco do Brasil na Zona Sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1Homem caminha em frente a uma agência do Banco do Brasil na Zona Sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

Homem caminha em frente a uma agência do Banco do Brasil na Zona Sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 4,2 bilhões no 2º trimestre. O resultado representa um aumento de 34,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 3,135 bilhões. Se comparado com o resultado do 1º trimestre, o lucro foi 5,1% maior.

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 4,4 bilhões no período entre abril e junho, valor 36,8% maior se comparado ao mesmo período de 2018.

Segundo o banco, o resultado foi influenciado “pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação”.

As receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,5% em relação ao primeiro trimestre e chegaram a R$ 7,439 bilhões no trimestre encerrado em junho. Já as despesas administrativas totalizaram R$ 7,649 bilhões, recuo de 1,1% na comparação anual.

Últimos resultados do Banco do Brasil
Em R$ bilhões
2,4432,4432,6182,6182,842,843,1083,1082,7492,7493,1353,1353,1753,1753,8033,8034,0054,0054,2074,2071º tri/172º tri/173º tri/174º tri/171º tri/182º tri/183º tri/184º tri/181º tri/192º tri/19012345
Fonte: Economatica e BB

O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 17,6%, ante 16,8% no trimestre anterior. Apesar da alta, o desempenho segue abaixo do registrado pelos concorrentes.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,25% em junho. Já a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) aumentou 13,9% na comparação com o primeiro trimestre.

Carteira de crédito cai

A carteira de crédito ampliada do banco totalizou R$ 686,6 bilhões e caiu 0,4% na comparação com junho de 2018, impactada pelo encolhimento dos empréstimos para pessoa jurídica (-7,8%). Já a carteira pessoa física avançou 7,8% em relação a junho de 2018, impulsionada pelo desemprenho de crédito consignado (+R$ 6,0 bilhões), em empréstimo pessoal (+R$ 4,8 bilhões) e financiamento imobiliário (+R$ 2,5 bilhões).

Distribuição de R$ 1,229 bi para acionistas

O BB informou que seu conselho diretor aprovou a distribuição de R$1,229 bilhão a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Será pago o valor de R$ 0,441 por ação, com base na posição de 21 de agosto.

No 2º trimestre, foi distribuído R$ 1,7 bilhão em forma de JCP, valor 78,2% maior na comparação com o segundo trimestre de 2018.

Resultado dos concorrentes

O banco Itaú registrou lucro líquido contábil de R$ 6,815 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 9,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior (R$ 6,244 bilhões).

O Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 6,042 bilhões no segundo trimestre, 33,4% maior em comparação ao mesmo período de 2018.

Já o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,41 bilhões no período de abril a junho.

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