Novo presidente da Fifa, Infantino quer Copa do Mundo com 40 seleções

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Presidente da FIFAEleito recentemente como sucessor de Joseph Blatter no comando da Fifa, Gianni Infantino deu mostras de que planeja inserir cada vez mais recursos tecnológicos no futebol. E essa parece não ser a única mudança prevista na cabeça do suíço. Nesta sexta-feira, em entrevista ao site da Fifa, o presidente reforçou o desejo de aumentar o número de participantes na Copa do Mundo. Ao invés das 32 seleções, fato que se repetiu em 2014, no Brasil, 40 países seriam representados na competição mundial.

 – Não é nenhum segredo que acredito que podemos colocar 40 seleções na Copa do Mundo. Esse número representa apenas 19% dos membros da Fifa, não é muito em comparação com as fases finais continentais, que reúnem entre 30% e 100% dos filiados. Estaríamos dando a oito países a possibilidade de participar, mas a muitos outros a chance de sonhar em estar em uma Copa do Mundo, para jogar as Eliminatórias de uma forma sólida. Há questões que precisamos pensar e discutir, como, qual o impacto no calendário? Acho que não teria nenhum, mas temos que olhar com muito cuidado e seriedade, para daí seguir em frente.

Neste sábado, o suíço participa da Assembleia Geral Anual da IFAB – órgão responsável por regulamentar as regras do futebol. Em entrevista coletiva em Cardiff, no País de Gales, local do evento, o presidente da organização voltou a destacar a vontade de trabalhar a tecnologia no esporte.

– Eu gostaria de agir num caminho responsável e moderno. Claro que é importante preservar as tradições, o futebol é um esporte de sucesso porque algumas pessoas o protegeram. Mas nós não podemos fechar os olhos para o progresso. Temos que olhar para frente e testar. Nós temos que começar a discutir isso amanhã, mais cedo ou mais tarde será inevitável. Vamos começar a fazer algo – afirmou Infantino, segundo informações da agência “AP”.

Por fim, Infantino pediu um voto de confiança aos amantes do futebol. Ciente do momento conturbado da federação, o suíço destacou a paixão pessoal pelo esporte e garantiu uma preocupação maior com os fãs e jogadores.

– Gostaria de dizer a todos para confiarem em nós. Para confiar em mim, porque eu sou um fã do futebol também. Sou como eles (fãs), amo o jogo. Sei o que significam semanas de viagem para acompanhar o seu time favorito, porque eu mesmo fiz isso muitas vezes. Sei o que é amar o futebol e acompanhar uma equipe. Futebol sem o fãs não é nada. Precisamos dos jogadores e dos fãs, e acho que esses dois elementos têm sido negligenciados por muito tempo. Agora é hora de mudar isso, é hora de trazê-los e envolvê-los em tudo que fazemos.

Fonte: Globo Esporte.com

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