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Bombardeios de Israel deixam 340 mil desabrigados e mais de 1,4 mil mortos em Gaza; metade são mulheres e crianças

Sem energia por conta de bloqueio, hospitais vão virar necrotérios, diz Crescente Vermelho; ministro israelense diz que território ficará sem energia, água e comida até a libertação dos cerca de 150 reféns levados pelo Hamas após o ataque terrorista de sábado.

Quase 220 mil dos desabrigados em Gaza foram alocados em 92 escolas

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta quinta-feira (12) que ao menos 340 mil habitantes de Gaza tiveram que deixar as suas casas nos últimos dias, por causa de bombardeios lançados por Israel, após o ataque do Hamas no último sábado (7).

Um balanço divulgado nesta manhã pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre elas estão 447 crianças e 248 mulheres.

Em Israel, o número de mortos durante o ataque do grupo terrorista Hamas chega a 1.300. Entre as vítimas também há mulheres e menores de idade. Nesta semana, um oficial do exército israelense chegou a afirmar que até bebês foram mortos em kibutz atacado pelo Hamas.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, postou em uma rede social fotos que seriam de bebês mortos e carbonizados pelos terroristas do Hamas. Ele disse que mostrou as imagens ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que visita Israel nesta quinta.

Em Gaza, os palestinos estão sem água, alimentos e eletricidade, após um “cerco completo” à Faixa de Gaza declarado pelo Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, nesta semana.

Na terça-feira (10), o Alto Comissário da ONU Volker Türk chegou a afirmar que o cerco é proibido pelo direito humanitário. Em Gaza, hoje, vivem em torno de 2,3 milhões de pessoas. A região tem mais quatro a cinco dias restantes de abastecimento de combustível, segundo a organização internacional.

“A miséria humana causada por esta escalada é abominável e imploro às partes que reduzam o sofrimento dos civis”, acrescentou.

A situação humanitária em Gaza é “terrível”, acrescentou nesta quinta-feira (12), o vice-chefe de emergências do Programa Alimentar Mundial da ONU (PMA), Brian Lander.

Na contramão do pedido feito pela Cruz Vermelha, Israel disse que “não haverá exceções humanitárias” ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados.

Acredita-se que 150 pessoas foram levadas para a região de Gaza pelos terroristas do Hamas.

“Isto é diferente, não tem precedentes, as regras mudaram”, disse o reservista israelense Yonatan Steiner, de 24 anos, que voltou de Nova York, onde trabalha para uma empresa de tecnologia.

Quase 220 mil dos desabrigados em Gaza foram alocados em 92 escolas administradas pela ONU, informou a agência de notícias Reuters.

Uma delas foi transformada em abrigo, Hanan Al-Attar, 14 anos, disse que sua família chegou a sair correndo de casa somente com as roupas do corpo, quando bombas caíram nas proximidades. O tio dela chegou a voltar para casa para buscar algumas roupas, mas foi morto quando a residência foi atingida.

 

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