Na quinta, ministra Cármen Lúcia autorizou apuração a pedido da PGR. Policiais vão investigar se Milton Ribeiro privilegiou prefeitos indicados por líderes religiosos ao liberar verbas.
Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, com o pastor Arilton Moura em 30/11/2021 — Foto: Luis Fortes/MEC
A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu nesta sexta-feira (25) o inquérito para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério.
A partir de agora, a PF tem 30 dias para entregar ao Supremo a conclusão das primeiras diligências. Nesse prazo, devem ser tomados, por exemplo, os depoimentos do ministro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Os investigadores devem analisar ainda dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – a distribuição das verbas por esse órgão é alvo de outro inquérito aberto pela PF a pedido da Controladoria-Geral da União.
A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu nesta sexta-feira (25) o inquérito para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério.
A partir de agora, a PF tem 30 dias para entregar ao Supremo a conclusão das primeiras diligências. Nesse prazo, devem ser tomados, por exemplo, os depoimentos do ministro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Os investigadores devem analisar ainda dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – a distribuição das verbas por esse órgão é alvo de outro inquérito aberto pela PF a pedido da Controladoria-Geral da União.
Segundo a ministra, “se dá notícia de fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas que parecem configurar práticas delituosas”.
Cármen Lúcia afirmou ainda que “a gravidade do quadro descrito é inconteste e não poderia deixar de ser objeto de investigação imediata, aprofundada e elucidativa sobre os fatos e suas consequências, incluídas as penais”.
Segundo a PGR, o inquérito vai apurar “se pessoas sem vínculo com o Ministério da Educação atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado à pasta”.