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Ministério Público investiga irregularidade em repasse de emendas para equipar Hospital Help

A Fundação Pedro Américo está sendo investigada por supostamente ter recebido emendas parlamentares para equipar o hospital particular da Unifacisa.

A unidade do Hospital Help, da Unifacisa, foi inaugurada este ano (Foto: Reprodução)

 

O Hospital Help (HELP – Hospital de Ensino e Laboratórios de Pesquisa) em Campina Grande se tornou novamente alvo de investigação de órgãos públicos devido a denúncias de irregularidades na destinação de emendas parlamentares. A unidade de saúde, mantida pela Fundação Pedro Américo, é vinculada à Unifacisa, em Campina Grande.

O Ministério Público da Paraíba instaurou um procedimento preparatório para investigar denúncias de irregularidades no recebimento de emendas parlamentares para equipar e mobiliar hospital particular em Campina Grande, Agreste do Estado. Conforme apurou o ClickPB, o procedimento foi aberto pelo 15º promotor de Justiça Alcides Leite de Amorim e publicado na edição desta terça-feira (26) do Diário Oficial do MPPB.

De acordo com o extrato do procedimento, a Fundação Pedro Américo está sendo investigada por supostamente ter recebido emendas parlamentares para equipar o hospital particular da Unifacisa.

a suspeita de recebimento irregular de emendas para o hospital Help, da Unifacisa, já chamou atenção do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo informou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, está sendo investigado um desvio milionário das emendas parlamentares.

Desde 2022 o ClickPB acompanha a destinação de verbas referentes a emendas parlamentares para a unidade de saúde em Campina Grande, que teve seu moderno prédio inaugurado este ano. Em 2023, foram direcionados R$ 11,7 milhões ao Help e, em 2022, o hospital foi agraciado com R$ 19,3 milhões,

O Help tem um total de 400 leitos, incluindo UTI para atendimento infantil, adulto e neonatal. Destes leitos, 200 são destinados ao atendimento através do SUS ou filantrópico, de acordo com informações disponibilizadas pela unidade de saúde. O hospital também atende de forma particular e por convênio.

A obra foi feita com recursos públicos de emendas direcionadas à fundação ligada ao ensino privado. Igor mostra em sua coluna no Metrópoles que o TCU teve acesso a documentos que mostram que parte das emendas teria sido desviada. O esquema teria contado com a participação de parlamentares federais.

Ainda segundo a apuração do TCU, o hospital tem instalações acima da demanda da região. Além disso, o Tribunal aponta que são pagos salários abaixo do mercado aos profissionais de saúde que trabalham na unidade, o que acendeu o alerta para os investigadores.

O TCU também apurou que, apesar dos milhões de reais em emendas, vários fornecedores da obra do hospital apontaram aos investigadores que não receberam pelos serviços prestados.

ENOTICIA COM CLIKPB

 

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