O número de notificações de casos de dengue em Natal teve uma redução de 79% em janeiro de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) notificou 133 casos de dengue nas três primeiras semanas de janeiro de 2016. No mesmo período do ano passado foram notificados 646 casos da doença.
Na quarta-feira (27), o Gabinete de Gerenciamento de Crise de Combate ao Aedes aegypti se reuniu no Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde de Natal para discutir e avaliar as ações que estão sendo realizadas nos bairros de Mãe Luiza e Potengi, bem como apresentar os dados mais atualizados da dengue em Natal.
O boletim epidemiológico aponta que até a terceira semana já foram notificados 133 casos de dengue, com destaque para os Distritos Sanitários Norte II, com 67 casos notificados, e o Leste, com 33. “Isso já é o resultado do trabalho que estamos desenvolvendo desde o final do ano passado, quando começamos a implantar o Vigiadengue, a nova metodologia de monitoramento e combate ao Aedes aegypti. Estamos animados com os resultados alcançados em Igapó e Nossa Senhora da Apresentação. Isso mostra que estamos no caminho certo. Mas não significa que vamos relaxar, pelo contrário, vamos intensificar para que continuemos com a tendência de queda, principalmente naquelas áreas mais críticas identificadas pelo Vigiadengue”, ressaltou Alessandre Medeiros.
No Distrito Sanitário Leste, Mãe Luiza está recebendo as ações da força-tarefa de combate ao vetor por apresentar grande densidade vetorial e por já apresentar 12 casos este ano. Já no Distrito Sanitário Norte II, apesar dos 67 casos já notificados, percebe-se uma tendência de queda nas notificações da dengue, embora ainda haja uma grande densidade vetorial na região. Igapó, que estava em situação crítica, apresentou só um caso notificado da doença e está em queda há cinco semanas. Em Nossa Senhora da Apresentação, foram 42 casos notificados, mas com uma tendência de queda registrada pela segunda semana consecutiva. O Distrito Sanitário Oeste tem preocupado a SMS pela alta densidade vetorial.
Fonte: G1